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Vida na Europa

O inquérito realizado pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound) revela a existência de importantes disparidades entre os antigos e os novos Estados-Membros da União Europeia (UE), bem como entre os países do Norte e do Sul.
Nos novos Estados-Membros e nos países candidatos, o poder de compra é muito inferior à média europeia (cerca de 55%). A proporção de pessoas que têm, por vezes, de se privar de bens considerados essenciais (aquecimento adequado, roupa nova, férias anuais) é muito mais elevada nestes países do que no resto da UE.
Estas diferenças reflectem-se também nas condições de habitação. Os habitantes dos novos países da UE são, na sua maioria, proprietários das suas casas (contra 40% nos antigos países da UE), mas estas encontram-se geralmente em pior estado. Assim, 42% dos Romenos queixam-se de problemas de vetustez dos edifícios, enquanto apenas 9% dos Finlandeses se dizem afectados por este problema.
Quanto ao acesso aos cuidados de saúde, o inquérito revela um défice de equipamentos médicos, principalmente no Sul da Europa, com excepção de Espanha, e nas zonas rurais. Nos países que aderiram à UE em 2004 e 2007, cerca de 50% das pessoas mais pobres têm dificuldade em pagar uma consulta médica; na Europa Ocidental, esta proporção é de 31%. Estes problemas são ainda agravados pelo envelhecimento da população europeia.
O grau de satisfação em relação à vida é menor nos novos países da UE, na Itália, Portugal e Grécia, sendo os cidadãos dos países nórdicos os que se mostram mais satisfeitos. Em contrapartida, muitas pessoas dos novos Estados-Membros se sentem optimistas, ao contrário do que sucede com os Franceses, Italianos, Portugueses e, também, Húngaros e Búlgaros. Globalmente, o número de optimistas passou de 64%, em 2003, para 55% actualmente.

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